Na noite distante dos olhos blindados
Indago-me cego ao prazer de um cigarro
Prendendo palavras, sonhando acordado
Acordo do sonho e liberto o pigarro
A bordo da nave me levo ao meu quarto
O bater do relógio me lembra meu tempo
Diante da vida, sinto-me farto
Fartura de idéias escassas que prendo
O timbre da voz que não falo é agudo
Agora pretendo fazer-me de mudo
Grampeio conceitos na cuca vazia
Uma incrível idéia, viver todo dia
Excreto os sonhos senis de mancebo
Escrutino os votos que, a mim, foram dados
Ato impensado, embrião que concebo
Um passo adiante ou viver de passado?
Cegante é a luz que agora eu enxergo
Dirijo meus pés sem saber onde piso
Sentido da vida, a ti, me envergo
Sou capaz de amar, que mais eu preciso?
(Fotografia: www.olhares.com)
Indago-me cego ao prazer de um cigarro
Prendendo palavras, sonhando acordado
Acordo do sonho e liberto o pigarro
A bordo da nave me levo ao meu quarto
O bater do relógio me lembra meu tempo
Diante da vida, sinto-me farto
Fartura de idéias escassas que prendo
O timbre da voz que não falo é agudo
Agora pretendo fazer-me de mudo
Grampeio conceitos na cuca vazia
Uma incrível idéia, viver todo dia
Excreto os sonhos senis de mancebo
Escrutino os votos que, a mim, foram dados
Ato impensado, embrião que concebo
Um passo adiante ou viver de passado?
Cegante é a luz que agora eu enxergo
Dirijo meus pés sem saber onde piso
Sentido da vida, a ti, me envergo
Sou capaz de amar, que mais eu preciso?
(Fotografia: www.olhares.com)
Bem, é muita responsabilidade deixar um comentário. Porque a poesia de alguém desconhecido na minha opinião já insere um sentimento de intimidade com o autor. E dependendo dos elementos da poesia seus sentimentos afloram. Mas acompanhar um poeta e sua obra tão intimamente é "para poucos". Fantástico. Muito obrigada!
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